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Vida Longa ao Primitivo

by Velho

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1.
O vazio que deus criou Tornou a existência detestável Tudo o que homem produziu Esta noite Só me prestou o álcool Deseje tua própria morte Sobrou um caminho mais verdadeiro Não adianta insistir Que isso que eles vivem é a vida É mentira É mentira!
2.
Atrás das montanhas do Paraná Um homem jovem vive sozinho Ele e as criaturas de sua mente Companhia humana não se faz presente Sua insanidade Já o tomou por completo Nenhuma humanidade Pode tê-lo como membro Protege sua cripta contra todo invasor Vive para o momento em que o suicídio for mais inspirador Ainda guardo suas cartas Feitas para quem pode entender De besta pra besta Sobre crimes do passado
3.
Somos você e eu Aqueles morto ali no chão Não tem nenhum outro futuro Que não seja cheio de sangue Mas eu não vou ficar parado Vendo a vida se extinguir Que nem aquele homem morto Que não pode mais agir Ainda tenho Ódio de sobra Pra viver E promover o caos Somos você e eu Que eles tão vindo pegar Nossas cabeças valem ouro Para os barões do Capital E não tem porque temer É a mesma velha história Nosso corpo ali no chão Não existe outra vitória
4.
Mais um ano esfria Deixando tudo cinza Congelando a crença No nada que é a vida Mais um ano esfria É a roda em sua descida Todo um semestre Imerso em nostalgia Mais um ano esfria Deixando tudo cinza Congelando a crença No nada que é a vida Mais um ano esfria É a roda em sua descida Todo um semestre Perdido em nostalgia Tudo em volta lembra Que nada passará Sempre volta À nossa porta Aquele vento frio Escurecendo o ar A revolta
5.
Vide a massa amorfa movendo-se plácida Sob os olhos de petróleo de uma noite interminável Não enxergam, não escutam, não vibram Seus passos maquínicos, decorados A multidão sem face nem peito Por vezes pensam que pensam Por vezes pensam até que falam Mas serão deles, estas palavras Há uma boca sem nome Há vários nomes sem boca O coma induzido A letargia contagiosa E a massa indiferente Escoando no caminho Sulcado Pela homogeneização Por vezes pensando que pensam Por vezes pensando até que vivem

credits

released June 6, 2009

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Velho Duque De Caxias, Brazil

Rio de Janeiro´s based Black Metal band. Crude, uncompromised and real, with an intense discharge of chaotical poetry and existencial darkness! Lyrics in portuguese!

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